terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Feliz Natal e um excelente 2012!
Recadastramento dos leitores
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Braço forte, mão amiga
Se você ficou interessado e quer conhecer mais sobre as carreiras, não deixe de visitar o site do Exército e conhecer a MP 2215-10/2001, e a Lei 11.784/2008, que tratam da remuneração das carreiras militares.
Com informações extraídas e links para o site do Exército, e links para o site da Presidência da República.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Planejamento autoriza concurso da PF
O órgão possui 6 meses, a contar da data de publicação da Portaria, para lançar o edital. No entanto, quem almeja ocupar um desses cargos deve se preparar desde já. Afinal, além das difíceis provas escritas, a avaliação física constitui uma das partes do processo seletivo para a maioria desses cargos. Trabalhar com uma atividade típica de Estado e garantir, no dia a dia, a segurança da sociedade, exige disciplina, dedicação, espírito público, fôlego e sangue frio desde a preparação. Está pronto para o desafio?
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Senado: divulgada a autorização e o quadro de vagas do concurso
Com informações da Agência Senado e links para o site do Senado Federal
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
TSE: confira um dos editais mais esperados do ano!
Um primeiro passo importante é checar as provas do último concurso do Tribunal, realizado em 2006 pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE) da Universidade de Brasília. Qualquer que seja o cargo e a especialidade escolhidos, é fundamental dominar o Código Eleitoral e os dispositivos da Constituição Federal referentes ao Direito Eleitoral. Mas, se a intenção é realmente ser aprovado nesse certame, não deixe de elaborar uma tabela com todos os conteúdos a serem lidos, e trate de estudar cada um.
Nesses cinco anos, o Poder Judiciário tem sofrido com a falta de aumentos salariais, mas continua sendo um local muito atraente para quem deseja construir uma carreira no serviço público. O cargo de Técnico Judiciário possui remuneração de R$ 4.052,96, enquanto o Analista Judiciário recebe R$ 6.611,39.
Além de boas possibilidades de ascensão na carreira, ampliadas se o servidor conseguir ser lotado na área fim do Tribunal, os dois cargos possuem pouca hierarquização entre si e permitem a construção de uma carreira sólida no serviço público, exercendo funções de assessoria a ministros e chefia de áreas administrativas.
No que se refere às provas, que acontecem em 12 de fevereiro, é importante atentar para os conhecimentos específicos, com maior número de questões e com peso 3 na contagem de pontos para a nota final da prova objetiva, tanto para Analista quanto para Técnico. Os candidatos a Analista ainda terão que fazer uma prova discursiva, com peso 2, e passar por avaliação de títulos.
Na prova objetiva para o cargo de Analista, não há grandes novidades: as questões serão do tipo múltipla escolha, com quatro alternativas, sendo uma a correta. Mas quem concorre ao cargo de Técnico Judiciário deve prestar atenção: dois terços da prova serão compostos por questões tradicionais de múltipla escolha, com quatro alternativas de resposta, e um terço de questões com base em análise de casos concretos, "observando a capacidade de inferência, por parte do candidato, de dados correlacionados às situações descritas", com duas alternativas de resposta. De acordo com o edital, trata-se de prova em "formato híbrido", que procurará identificar "o melhor perfil desejado para o cargo oferecido". Nada mais justo. Afinal, a concorrência para ambos os cargos e suas diversas especialidades deverá figurar entre as maiores dos concursos a serem realizados em 2012.
Com links para os sites da Consulplan, TSE, Cespe e Presidência da República.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Um novo horizonte para os servidores do Judiciário e MPU
Conflitos entre servidores e seus representantes sindicais deram origem ao surgimento da Comissão Pró-Subsídio (CPS), referência ao modelo que os integrantes do movimento defendem como forma mais moderna, transparente e de menor impacto orçamentário para remunerar os servidores, em oposição ao formato previsto no projeto de lei defendido pelo sindicato do Judiciário, que mantém a tradicional forma remuneratória de vencimento básico acrescido de gratificação e vantagens individuais incorporadas. A CPS foi o embrião para o surgimento da Associação Nacional dos Analistas, Técnicos e Auxiliares do Poder Judiciário e Ministério Público da União - ANATA. E é para entender melhor essa história que você está convidado a conferir essa entrevista exclusiva concedida ao blog pela presidente da associação, Najla Melo.
Quando começou a mobilização dos servidores pela adoção do subsídio como forma de remuneração?
Nesse contexto de inconformismo, quais são os principais compromissos e desafios dessa nova associação para fazer algo diferente pela categoria?
A nossa principal bandeira é a equiparação salarial com as carreiras mais valorizadas do serviço público. Defendemos que todos os servidores tenham uma remuneração digna, de forma a manter atrativas as carreiras do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, para os que nelas estão e para os que pretendem fazer parte de seus quadros. Não apenas estamos criando algo novo como nos propusemos a mudar a cultura organizacional das instituições cujos servidores a ANATA representa.
Faz-se necessário repensar todo o modelo de gestão de pessoas, instaurar um sistema moderno, justo e transparente de remuneração, rever a distribuição de funções comissionadas, alocar recursos de forma mais inteligente e inserir o servidor nos processos de decisão que atingem diretamente a sua vida. Por muito tempo essas ações eram pensadas e colocadas em prática pelos sindicatos e pelos gestores dos órgãos, com a categoria à margem deste processo ou com uma participação mínima.
A ANATA pretende reinserir o servidor da base nas discussões, levá-lo a refletir sobre sua carreira e condições de trabalho e, por meio dessa reflexão, levá-lo a alcançar resultados melhores para toda a categoria. Não desprezamos a via sindical, pelo contrário: queremos fazê-la uma via de verdadeira representatividade, e não de aparelhamento. A ANATA busca a renovação de ideias e de práticas. Isso por si só já é um desafio gigantesco.
Um exemplo do que estamos falando é quanto ao uso de tecnologia para promover a participação dos servidores. A ANATA é a favor de que todos os servidores possam usar os meios tecnológicos para votarem e serem votados e para manifestarem a sua opinião. Por incrível que pareça, poucos sindicatos do Poder Judiciário adotam a participação à distância de seus representados. No caso do MPU, já há um avanço significativo nesse sentido.
A proposta seria então um novo formato de defender os interesses do funcionalismo?
Pode-se dizer que sim, mas isto não seria necessário se os sindicatos tivessem acompanhado a interiorização e o crescimento do Poder Judiciário e do MPU, o que se reflete em novas demandas organizacionais de classe. Infelizmente, os sindicatos se firmaram em suas práticas antigas e já conhecidas, e não conseguiram enxergar que o quadro de servidores está renovado, que o novo servidor vem com outra cultura, novos valores e outros anseios, lotados muitos deles em regiões distantes dos grandes centros. Este servidor precisa de um canal para se expressar e fazer valer os seus direitos. O sindicato seria a via natural, não fossem as amarras do velho modo de se fazer as coisas, geralmente comprometido com os interesses de um grupo minoritário, que acaba por não promover a renovação do controle sindical.
Vocês têm aproveitado as experiências de outras associações nesse processo?
Após decidir criar a associação, paralelamente à luta pelo esclarecimento acerca do subsídio nas carreiras do Poder Judiciário e MPU, um pequeno grupo de servidores da CPS foi destacado para estudar e elaborar um estatuto social que contemplasse os princípios e as experiências bem sucedidas de outras entidades, principalmente no tocante à universalização da democracia interna. Mas, somente agora, com a associação constituída, é que estamos tendo condições de nos dedicar mais a esse trabalho de aproximação com outras associações. Temos o interesse de nos aproximar da ANER – Associação Nacional dos Servidores Efetivos das Agências Reguladoras Federais, para a troca de experiências entre uma associação plenamente estabelecida e uma que está nos primeiros passos de sua existência. Consideramos que a ANATA e a ANER têm uma trajetória parecida na luta pelos direitos dos servidores representados.
Ainda há expectativa de avanço com relação à adoção da remuneração por subsídio para os servidores do Judiciário?
Sim, apesar dos inúmeros obstáculos encontrados pelo caminho. O MPU já elaborou um novo projeto de plano de cargos e salários em que o subsídio é adotado como modelo remuneratório. Se este novo projeto for aprovado , naturalmente incentivará o Poder Judiciário, já que seus servidores se encontram sem horizontes para a aprovação dos reajustes, uma vez que o PL 6.613/2009 se encontra travado no Congresso e com inúmeros sinais de reprovação por parte do Governo. Hoje, a maior ameaça é o reajuste zero ou em um percentual mínimo, adiando mais uma vez a discussão da valorização das carreiras para o próximo ano, quando teremos eleições municipais e nova gestão no STF. No entanto, tudo ainda pode acontecer nesse verdadeiro jogo de xadrez.
Depois de superada essa questão, quais as pautas a serem discutidas pela associação para o futuro da carreira?
A valorização da carreira deve ser compreendida como um processo contínuo, em que novos debates precisam ser introduzidos e discutidos entre os pares. Mesmo quando tivermos o subsídio nos patamares das demais carreiras de Estado, outras questões como condições de trabalho, assédio moral e qualificação podem ser fomentadas pela ANATA. Iremos também constituir um departamento jurídico para atender as demandas dos servidores, além de firmar convênios com empresas e instituições.
A ANATA quer contribuir para a construção de uma nova geração de servidores públicos. Atingir este objetivo demanda ações que extrapolam a questão salarial. Gostaríamos de implementar a noção da qualidade de vida. Queremos reverter a lógica ensinada por nossos pais, e perpetuada pelas instituições, de que o trabalho é tudo na vida. Obviamente, ele é importante e recompensador, mas, para que possamos desempenhá-lo de forma eficaz, precisamos abraçar mais dois elementos vitais: a cultura e o lazer.
A idéia é oferecer conteúdos para serem desfrutados após as jornadas diárias dos nossos filiados: eventos esportivos, coluna de cultura em nosso site, dicas de saúde e qualidade de vida, enfim, material para a edificação de melhores cidadãos, e, por consequência, melhores agentes públicos. Essas são algumas de nossas metas para o futuro.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Transferências suspensas
De acordo com o texto do novo decreto, a avaliação de regularidade da execução deverá ser realizada no prazo de até trinta dias da data de publicação da norma, período no qual ficam suspensas as transferências de recursos a essa entidades, excetuando-se as transferências previstas para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas; os casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto da contratação já seja realizado adequadamente mediante colaboração com a mesma entidade há pelo menos cinco anos e cujas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas; e as transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS. Nesses casos, a transferência deverá ser justificada por prévio parecer técnico que ateste o enquadramento na situação, devidamente aprovado pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal.
Verificada a regularidade da execução do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria, a autoridade pública poderá autorizar a retomada das respectivas transferências de recursos, em decisão fundamentada e precedida de parecer técnico. Por outro lado, caso sejam constatadas irregularidades, o Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal deverá instaurar, de imediato, tomada de contas especial; registrar a irregularidade do instrumento no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV; e informar à Controladoria-Geral da União os dados das entidades privadas sem fins lucrativos e dos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria que ensejaram a instauração de tomada de contas especial.
O decreto determina, ainda, a vedação da transferência de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, se omitido no dever de prestar contas; descumprido sem justificativa o objeto de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria; incorrido em desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos; provocado dano ao Erário ou praticado outros atos ilícitos na execução dos respectivos termos contratuais.
A Controladoria Geral da União manterá cadastro no Portal da Transparência com a relação das entidades privadas sem fins lucrativos impedidas de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal.
Implodindo a história
Até onde se noticiou, parece que correu tudo bem. Área devidamente isolada, sem registro de feridos, alguns prejuízos nos hotéis ao redor, que serão prontamente indenizados, segundo a construtora. Tudo como parte da "modernização" de Brasília para receber a Copa do Mundo.
No entanto, ainda não vi comentários na imprensa sobre o que esse fato verdadeiramente representa: a perpetuação da nossa cultura de gestão, que prefere mil vezes implodir e reinaugurar, do que realizar manutenção, reformar, revitalizar.
Hotéis históricos como o Alvorada e o das Nações faziam parte da história de Brasília. Construções das décadas de 60 e 70, precisavam de reformas, sem dúvida. Mas guardavam o charme de serem alguns dos pioneiros da cidade. Em qualquer lugar do mundo, receberiam incentivo para, como tal, serem restaurados e, uma vez reformados, poderiam se tornar uma atração e tanto para os turistas e moradores da capital.
Mas não foi essa a opção trilhada pelos investidores e ex-proprietários. Optou-se por destruir o que já foi construído, e reiniciar do zero. A história da cidade, dos funcionários desses hotéis, dos hóspedes, dos brasilienses frequentadores, dos empreendedores pioneiros que os construíram, todas elas se perderam um pouco hoje, com a força da implosão.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Oração pelo Dia do Servidor
Oração em homenagem aos servidores públicos
Ao agradecer todas as bençãos recebidas, gostaria de humildemente pedir que o Senhor possa:
Proteger e iluminar os médicos e demais profissionais de saúde, zelosos e cientes do seu papel, na busca da cura das doenças que tanto sofrimento trazem às pessoas;
Proteger e iluminar os pesquisadores, que desenvolvem novas tecnologias na indústria, na alimentação e na medicina, para alcançar o desenvolvimento da ciência, a produção mais saudável de alimentos e a cura do câncer;
Proteger os professores, na arte de ensinar e formar seres humanos aptos a interagir com um mundo tão complexo e exigente, para que possam mostrar aos alunos ser possível atingir uma nova realidade, baseada no conhecimento e na liberdade;
Proteger os policiais, os bombeiros e os militares das três Forças, que cuidam da nossa proteção como cidadãos e da defesa estratégica do Brasil como Nação;
Proteger os profissionais do Serviço Exterior, que, com sua habilidade, evitam conflitos e defendem os interesses do nosso país, porém sempre pensando num mundo cada vez mais integrado;
Proteger os gestores que planejam as políticas públicas, os que as executam, os que as fiscalizam, e os cidadãos que delas se utilizam;
Proteger os advogados públicos, juízes, defensores, procuradores, promotores e servidores do Judiciário, que têm a função de fazer a justiça ser efetiva e acessível a toda a população;
Proteger os reguladores, na sua complexa missão de agir com equidistância dos agentes regulados e dos consumidores, na defesa do interesse público;
Proteger os fiscais, sejam eles da fazenda pública, do trabalho, da previdência, ambientais ou agropecuários, pela sua difícil missão de fazer impor a vontade do Estado, arriscando para isso, muitas vezes, a própria vida;
Proteger todos aqueles profissionais que dedicam a vida a atender a população, sempre buscando dar o seu melhor para prestar um serviço público de qualidade.
Proteja, também, os voluntários, que doam o seu tempo livre para colocar-se à disposição do próximo na busca do bem comum, prestando verdadeiro serviço à população;
Ilumine, ainda, aqueles cidadãos que sofrem por enfermidade física, psicológica ou por amor, para que superem a dor e os problemas de forma altiva e consciente; e
Ilumine os que, servidores ou não, lutam para contribuir para o bem coletivo, protegendo-os contra os que usam de expedientes torpes e os que cultivam a inveja, pois a felicidade, Senhor, como se sabe, é algo bem maior que isso.
Um feliz Dia do Servidor Público a todos aqueles que conhecem a alegria, a satisfação e as dificuldades de ser um cidadão comum que tem o dever de atender bem a todos os demais concidadãos em seu dia a dia de trabalho.
domingo, 23 de outubro de 2011
Você está se preparando para o concurso do Senado?
A pergunta é recorrente, e o assunto é o verdadeiro “top of mind” da maioria dos concurseiros de todo o Brasil: trata-se do concurso para o Senado Federal. De acordo com as últimas notícias divulgadas pela imprensa, o concurso ainda depende da aprovação da reforma administrativa da Casa, que tramita com o número PRS 96/2009, cujo relator na Comissão de Constituição e Justiça é o senador Benedito de Lira (PP-AL).
Esse concurso, caros leitores, não é para iniciantes. Por isso, se você está começando apenas agora os preparativos para ingressar numa carreira pública, talvez seja melhor pensar em estudar para outro cargo. Explico: além do velho argumento de que há pessoas que se preparam há anos para esse certame, há um bom contingente de servidores de outros órgãos que se prepara para prestar esse concurso em busca de ascensão no funcionalismo. Logo, a concorrência será, em sua maioria, composta por gente que já domina os temas abordados e tem considerável conhecimento tanto das matérias comuns aos principais concursos, quanto da sua aplicação prática.
No entanto, se você se enquadra na categoria dos concurseiros “antigões”, ou se, mesmo novato, sentiu-se desafiado pelo texto dessa postagem, seguem aqui dicas valiosas sobre como começar a sua preparação para o concurso do Senado Federal, para os cargos de nível superior e médio da área de Processo Legislativo, que oferece apoio efetivo às atividades-fim da Casa, que dizem respeito à elaboração legislativa.
Por ser uma área de intensa demanda, a especialidade Processo Legislativo muito provavelmente deve contemplar o maior número de vagas do próximo certame. De acordo com informações obtidas no site da FGV, no concurso de 2008, foram oferecidas 25 vagas para o cargo de Analista – Processo Legislativo, que foram disputadas por 7630 candidatos, numa relação de 305,2 candidatos por vaga. Já para o cargo de Técnico – Processo Legislativo, foram 6152 candidatos disputando 10 vagas, o que resultou numa relação de 615,2 candidatos por vaga. Portanto, é fundamental estar muito bem preparado para esse desafio!
Ficha TécnicaComo começar os estudos
2. Separe as matérias do edital em um arquivo de texto, colocando cada conteúdo em uma linha. Passe um traço em cada conteúdo lido e anote ao lado caso precise reler algum dos temas compreender melhor;
3. Faça exercícios de outros concursos da FGV e das principais bancas examinadoras, e não deixe de fazer os exercícios das provas de Analista e Técnico do concurso de 2008, conferindo os respectivos gabaritos;
4. Leia com muita atenção o Regimento Interno do Senado Federal e o Regimento Comum, disponíveis no site do Senado Federal;
5. Dê total atenção ao capítulo dedicado ao Poder Legislativo (artigos 44 a 75) na Constituição Federal; e
6. Estude, estude, estude, mas sem jamais deixar de aproveitar a vida!
No mais, tenha certeza de que tem vocação para servir ao público e buscar a sua realização no funcionalismo. Há várias pessoas que não têm aptidão para o serviço público, mas acabam buscando ingressar nele pela estabilidade ou outros fatores. E acabam esquecendo que existem diversas outras áreas em que se pode ser igualmente bem sucedido e buscar a realização profissional. Mas, se estiver certo que você possui a vocação para atender bem à população e seguir uma carreira pública, ou se já é servidor público e deseja compartilhar aqui as suas visões, visite sempre o nosso blog e dedique-se a estudar com afinco sobre a administração pública. Sucesso e bons estudos!
Com links para os sites da FGV, Presidência da República e Senado Federal
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Um novo começo, no PSB
Os que conhecem este blogueiro já há algum tempo sabem que a defesa de uma gestão pública de qualidade, a luta pela melhoria da qualidade do atendimento ao usuário dos serviços públicos e ao consumidor no Distrito Federal e, principalmente, a paixão pela política e pelos ideais trabalhistas e educacionistas tão bem traduzidos pela legenda de Leonel Brizola me levaram a iniciar a vida pública no Partido Democrático Trabalhista - PDT, partido ao qual me filiei no ano de 2004.
Lá construí várias amizades duradouras, com gente especial que luta por um ideal. Lá também pude conhecer de perto figuras políticas que Brasília inteira já conhece e admira, como Cristovam e Reguffe, e vários jovens cujo trabalho Brasília ainda irá conhecer melhor, como Professor Israel e Glauco Rojas.
Pude conhecer ainda o professor Bailon Vila Nova, o pesquisador Eduardo Wirthmann, André Dutra, Leocádio Bijos, Socorro Passos, José Antônio, Marcos Woortmann, Aderivaldo Cardoso, Elisa Pimenta, Georges Michel, Eudes Vieira, Leonardo Britto, Saulo Branquinho, Rafael Marques, Roberto Rabello, Ruy Gameleira, Harrison Melecchi, Ivana Silva, Eroídes Lessa, Maria Julia, Yolanda Silva, Nestor Borba, Max Coelho, Marcelo Barros, Vinicius Macedo, Alciléa Bernardes, Joel Alexandre, Daniel Oliveira, Leite Filho e tantos outros companheiros que cometo a injustiça de não mencionar aqui.
A amizade com Cristovam e Reguffe foi construída com o tempo, por uma afinidade de idéias e de visão política. A com os outros tantos jovens, senhoras, senhores, trabalhadores, batalhadores do PDT, foi construída no dia a dia, por meio da franqueza de olhar e do espírito de luta. Graças a uma bonita história de militância, conquistei o direito a disputar uma vaga de deputado distrital pelo partido em 2010, alcançando 753 votos, com um orçamento curtíssimo, mas muita colaboração dos amigos que confiaram em mim e nas minhas propostas, que não eram minhas, mas apenas reflexo do que pedia a população do DF: uma administração de qualidade, tanto na esfera pública quanto na prestação privada de serviços.
No entanto, em determinados momentos da nossa vida, é necessário mudar. Mudar para alçar novos vôos, mudar para difundir melhor os ideais de uma sociedade mais igualitária, com mais oportunidades, mais fraternidade. E, nesse espírito, aceitei o convite de um partido co-irmão do PDT, o Partido Socialista Brasileiro – PSB, o qual passei a integrar no final de setembro deste ano de 2011, buscando desenvolver um trabalho de formação de quadros e de estímulo a uma maior interação entre a sociedade e a política partidária.
Pela recepção que tive, posso esperar construir tantas amizades e conhecer gente tão valorosa quanto conheci no PDT, iniciando uma nova história no socialismo, sem no entanto esquecer aquela que construí no trabalhismo. Que o legado de Brizola e Arraes, dois homens de fibra que deixaram sua marca, possam servir para ajudar a nova geração a seguir de forma conjunta o caminho do desenvolvimento. Obrigado, amigos do PDT, pelo carinho, respeito e companheirismo. Obrigado, amigos do PSB, pela acolhida calorosa, que me fez já de imediato vestir a camisa. Quem mais quiser somar esforços nesse meu novo início, é mais do que bem vindo!
O valor da amizade
Muitas vezes, no início da fase adulta, eu não tinha dinheiro para me divertir com a turma o quanto eu gostaria, mas logo aparecia um amigo a me mostrar que isso não era problema, e me emprestava o suficiente para que eu pudesse acompanhar o pessoal no refrigerante ou na cerveja.
Quando mais velho, com a vida mais estabilizada, chegou a minha vez de retribuir um pouco do que fizeram por mim e mostrar que o dinheiro não faz falta a quem empresta, quando se é para estar perto dos amigos. E, em ambas as fases, pude contar com grandes amigos, que me ajudaram a crescer e me formar como ser humano.
Nessas duas épocas distintas, pude aprender que amizade não tem cargo. Muito menos salário. Tive e tenho grandes amigos operários e senadores, garçons e empresários, motoristas e diplomatas. A amizade pode chegar de carro importado com motorista ou de metrô, o importante é que venha. Que faça companhia, que ande junto, tope qualquer parada – e tenha liberdade de dizer quando alguma das atitudes não foi boa. Que faça um bullying às vezes inconveniente com o outro, e que saiba também levar na esportiva a brincadeirinha sem graça do amigo chato.
A amizade, quando construída pela afinidade de idéias que ultrapassam mero interesse individual, constituindo verdadeiro ideal pelo coletivo, é ainda mais forte e rica. E essa não precisa de celular de última geração para se consolidar, nem de acesso à Internet 3G. Basta riqueza de espírito, porque a de matéria, com um pouco de ajuda lá de cima, dedicação e garra para ir atrás dos objetivos, aparece naturalmente.
Quem tem amigos não precisa ostentar ou ter muito dinheiro. Quem tem amigos já tem todas as ferramentas que lhe bastam para encontrar a felicidade. Quem tem amigos é rico de um capital que ninguém pode tomar. Afinal, amizade vale muito, e por isso mesmo, não tem preço.
domingo, 18 de setembro de 2011
Idioma da cidadania
"O projeto inicial previa que a Libras seria componente curricular obrigatório, inclusive para os alunos ouvintes, mas uma emenda acatada restringiu essa obrigação apenas aos alunos surdos. Desta forma, as escolas terão três anos, a partir da publicação da lei, para montar estrutura e ensinar Libras aos alunos surdos."
Se aprovado o projeto, os alunos terão positivado o direito de comunicar-se exclusivamente por meio desse sistema linguístico, o que deverá fazer com que as escolas mantenham professores e equipe capacitados para essa interação.
Apesar de meritório o projeto, é uma pena não ter sido mantido o seu texto original, que previa o ensino da Libras a todas as crianças. Afinal, a interação deveria estar ao alcance de todos os colegas das crianças com surdez. Tanto quanto Inglês ou Espanhol, a Libras é um idioma dos mais belos. Admiro muito quem o domina e quero aprendê-lo em breve.
No que tange ao serviço público, é necessário que as repartições promovam a capacitação dos seus servidores que cuidam do atendimento ao público, para que possam dialogar e prestar atendimento pleno aos cidadãos com surdez.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Uma lição de vida
O professor estava participando do lançamento de um livro sobre execução fiscal, lançado em sua homenagem, coordenado por três jovens procuradoras da Fazenda, e elaborado com a participação de grandes nomes do Direito, entre os quais ele próprio. Após uma rápida entrevista concedida a mim e outros colegas da imprensa, onde o professor oferecia aquela homenagem que recebia à instituição para a qual dedicou 30 anos de sua vida - a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -, e contava da luta que vem travando contra o câncer, recebi um presente. Antes de seguir a caminhada com dificuldade até o local onde discursaria e receberia diversas homenagens, o professor parou por 5 segundos e fez questão de, olhando em meus olhos, me dar um caloroso aperto de mão.
Não sei se por ter percebido o quanto o seu exemplo me tocara - eu, que tendo uma vida tão boa, às vezes me queixo de problemas menores, e que também procuro oferecer essa mesma dedicação e amor que o professor ofereceu - e ainda oferece, com sua contribuição acadêmica - à carreira pública; ou se por um ato de gentileza com este jovem que o entrevistara, o fato é que fui merecedor dessa deferência especial.
O professor contou do diálogo emocionado que teve com a esposa, que lhe falou sobre o amor de todos os familiares e amigos que o querem e precisam dele por perto. "A partir daquele momento, prometi que em vez de me queixar, reclamar da dor, iria agradecer a cada dia pela dádiva que é a vida". Por fim, o professor afirmou desejar que o seu exemplo de luta sirva como incentivo a todos aqueles que passam por alguma dificuldade, para que não esmoreçam, lutem. Fechou sua fala com a seguinte frase: “O câncer é câncer, mas eu hei de vencer!”.
Professor, saiba que esse seu mais recente aluno, que já nutre grande admiração, lhe deseja toda a força do mundo para continuar essa luta. O senhor não está sozinho: seus familiares, amigos, colegas de trabalho e alunos, que aprendem com o senhor lições como essa, estarão ao seu lado para ajudá-lo a ganhar essa batalha.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Bibliografia nos editais já!
Com a bibliografia, o candidato não fica tão à mercê da banca examinadora. Ele fica sabendo quais serão as obras adotadas como parâmetro pela banca, e aí sim pode fazer um estudo mais direcionado para a prova. E, para a elaboração dessa relação de obras, se realizada em consenso entre órgão e organizadora, podem ser utilizados os materiais que mais têm a ver com as atividades próprias do cargo, permitindo aumentar o recrutamento de servidores com real aptidão para o trato dos temas relacionados à repartição.
Hoje, questões polêmicas nas provas são recorrentes, e a alegação pelo candidato de que há diversas posições divergentes sobre determinado tema geram anulação da questão, ou pior: às vezes fazem com que a banca, mesmo contra evidências de falta de diligência na escolha do tema, insista no resultado inicial. Ruim pelos dois lados: as anulações de questão acabam influenciando bastante na classificação dos candidatos, e a insistência da banca no erro gera injustiça flagrante, que acaba levando os candidatos a recorrer ao Judiciário, o que pode atrasar o concurso e acaba gerando situação de insegurança na lista de classificação.
Chamo vocês, leitores, a refletir sobre esse assunto e deixar aqui as suas opiniões!
segunda-feira, 21 de março de 2011
Muito além de uma consumidora indignada
Fabiane Ariello, jornalista e blogueira moradora de Foz do Iguaçu, nunca pensou que seria alçada ao estrelato virtual por uma razão tão desagradável: a sua insatisfação, como consumidora, com relação a uma grande marca de sapatos. Fabiane adquiriu um scarpin que lhe causou uma série de decepções quanto à qualidade e durabilidade do produto. O material, que parecia ser couro, aparentemente não era, e o sapato não resistiu ao uso, que se resumiu a apenas 5 ocasiões especiais num período de 2 anos. Sobrou a frustração de uma consumidora que não recebeu um produto à altura do preço que pagou. Ao buscar o atendimento da loja, Fabiane se deparou com a informação de que eles não se responsabilizariam por produtos adquiridos há mais de 3 meses.
Fabiane, a marca de sapatos te deu algum retorno após a repercussão toda do seu texto? Eles tomaram conhecimento oficialmente? Qual foi a posição deles?
No dia 3 de fevereiro, a Relações Públicas da Arezzo, Caroline, entrou em contato comigo. Ela perguntou se eu ainda tinha o sapato e se poderia enviá-lo para análise. Como tinha, mandei. Ainda não recebi o sapato novamente com o laudo, mas quando receber, pretendo fotografá-lo e colocar as informações no post, para que os visitantes vejam que a marca se pronunciou. Eles também deixaram uma resposta "oficial" nos comentários do post e me deram um vale para gastar na Arezzo, para compensar o sapato perdido.
Você tinha o hábito de reclamar de produtos de má qualidade ou essa foi a primeira experiência?
Reclamei poucas vezes, e sempre diretamente com as empresas. Que me lembre, a editora Martins Fontes trocou um livro em que faltavam algumas páginas sem problemas, e a Coca-cola trocou em poucos dias uma garrafa que veio sem gás. O texto sobre a Arezzo foi um desabafo mais em função de perder um sapato de que eu gostava muito, e que tinha custado tão caro.
Como você vê hoje a defesa do consumidor no Brasil? E a qualidade no atendimento?
Ainda há muito a melhorar. Todo mundo tem alguma história absurda de mau atendimento ou problemas com produtos. Basta procurar um pouco na internet para vermos comentários sobre qualquer marca. Eu mesma tenho recebido relatos de várias pessoas, desde que o texto começou a se espalhar pela internet - e não apenas sobre a Arezzo, mas também sobre outras marcas de calçados, roupas, cosméticos...
Você teria alguma sugestão, com iniciativas que podem ser tanto do Poder Público quanto do empresariado, para melhorar esse panorama?
Acho que mais do que o Poder Público, quem tem que se mobilizar somos nós. Temos que divulgar os problemas que aparecem e alertar o máximo possível de pessoas. Temos que exigir produtos de qualidade e bom atendimento, porque pagamos por isso. Claro que as empresas têm que investir na formação de quem tem contato com o público, e a legislação de proteção ao consumidor, mais clara e acessível, mas no final das contas somos nós, consumidores, que temos o poder de comprar ou não de determinadas marcas, de acordo com a forma como somos tratados por elas.
É fato que muitos dos visitantes foram ao seu blog por conta daquela postagem. Mas, aqueles que tiveram interesse de ir além e conhecer mais das suas postagens, o que encontraram?
Num dos primeiros posts do blog, eu me comprometia a não falar mal de nada naquele espaço. Ironicamente, foi esse desabafo contra a Arezzo que me trouxe a maioria dos leitores... Quem teve a curiosidade de ler os outros textos pôde conferir um pouco de como foi a minha mudança de Curitiba para Foz do Iguaçu, algumas reflexões pessoais, alguns choramingos e histórias engraçadas do meu dia a dia. Fiquei um pouco acuada de continuar escrevendo depois que o número de visitantes aumentou tanto, mas aos poucos estou perdendo o medo. Quem quiser aparecer por lá será muito bem-vindo. Até porque eu já usei o vale da Arezzo, e se esses sapatos estragarem, eles podem esperar mais um desabafo... ;-)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Você é o blogueiro: Parlamentares classistas
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
E depois, a culpa é do concurseiro...
Mas não há dúvida que o problema maior está na diferença de remuneração entre as carreiras. O jovem servidor acaba se movimentando de um órgão para outro em busca de uma carreira que lhe ofereça essas oportunidades de crescimento e uma boa remuneração. Mesmo que, apesar da diferença, ele acabe exercendo as mesmas funções. Já mencionei aqui algo como a exagerada diferença salarial entre um servidor jornalista em início de carreira de um Ministério cuja carreira seja o "carreirão", de um Ministério em que haja carreiras estruturadas, de um outro das chamadas "carreiras de elite" do funcionalismo, e de outro que desempenhe as mesmas funções no Legislativo, por exemplo. A diferença entre a mais baixa e a mais alta remuneração pode chegar a 17 mil reais, sendo que pode não haver expressiva diferença de atribuições.
Logo, aquele servidor que deseja trabalhar com comunicação na administração pública e tenha sido aprovado em concurso do "carreirão" vai acabar estudando para ingressar em vários dos órgãos que remuneram dentro desse espectro de diferença salarial. Louvável, já que a aprovação em concursos é uma forma de crescimento na carreira e o estudo promove o aprimoramento dos conhecimentos sobre administração pública. Mas, será que não seria mais interessante que o servidor se dedicasse a adquirir os conhecimentos necessários ao seu ofício no órgão no qual ingressou inicialmente? Caso as diferenças não fossem tão absurdas, será que os jovens servidores não ficariam menos preocupados em "estudar para outro concurso" e mais preocupados em melhorar o seu trabalho, seguindo suas carreiras de forma mais consolidada em seus órgãos iniciais? Vale a pena refletir.