quinta-feira, 26 de junho de 2008

Políticas públicas (e midiáticas) para a promoção da higiene

Caríssimos, é muito bom poder me dedicar a escrever algumas palavras a vocês novamente. Creio que nossos encontros se darão de forma menos esporádica, já que finalmente entrei de férias da faculdade. Ainda não sei minhas notas, mas espero ter conseguido aprovação em todas as matérias. Mas chega de conversa e vamos ao que interessa!

Hoje gostaria de abordar um tema sobre o qual nunca tratei antes, mas já deveria tê-lo feito: a questão da higiene. E o que me motiva a escrever sobre o assunto são duas questões: a educação que tive em casa e na escola, em contraste com o que tenho visto acontecer em banheiros de locais públicos atualmente.

Recebi quando criança uma educação muito sólida no que diz respeito à higiene. Fui ensinado desde pequeno a lavar as mãos ao sair do banheiro, ao chegar da rua, antes das refeições e do manuseio de qualquer alimento. Lembro que a higiene não guarda relação com classe social, e sim com a educação. Posso até me arriscar a afirmar que a professora de escola pública tem as mesmas condições de ensinar sobre a necessidade de lavar as mãos com sabão que a professora de escola particular. A mãe de baixa renda tem também essa mesma possibilidade, frente a uma mãe mais abastada. Vejo pessoas saírem do banheiro sem lavar as mãos, ou o fazendo só com água (o que não mata germe algum, pelo contrário), independentemente de seu grau de instrução ou quantidade de dinheiro na conta bancária.

Ou seja, milhares de pessoas, de todas as camadas sociais, adquirem infecções intestinais e outras patologias devido a uma falta de hábito crônica, um descuido na educação. Ao não utilizar o sabão após o uso do banheiro, a pessoa manuseia alimentos com todas as bactérias com as quais teve contato no momento anterior. Se o alimento for consumido só por ele, o mal atinge apenas uma pessoa. E se ele for o cozinheiro de um restaurante? Afetará a ele e espalhará o mal numa progressão assustadora. Resultado: pessoas doentes, com a qualidade de vida prejudicada, mais idas ao hospital, mais faltas ao serviço. Ou seja, o cuidado com a higiene, além de trazer benefício social, importa também em maior produtividade ao empresário, que verá menos funcionários ausentes ao serviço. Será que não seria hora de dedicar mais atenção à higiene?

E por que então não divulgar campanhas massivas de educação sobre o assunto? Fora algumas tentativas esparsas com matérias em jornais e revistas e um ou outro programa televisivo que ensina boas dicas, geralmente em caráter técnico e não contextualizado, a sociedade parece lavar as mãos a respeito do tema.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos Namorados

Apesar de toda a aversão que tenho (mas que, pela formação publicitária, não deveria ter) a datas puramente comerciais, que cumprem a sua função de estimular a economia impulsionando as vendas no varejo, comemorarei com muita felicidade essa data afetivo-comercial. Comprei até presente, com grande felicidade e sem chorar a dor no bolso. E sabem por que? Por amar cada dia mais a linda namorada e companheira que tenho ao meu lado.

Mas essa conversa mole não é capaz de me redimir do chá de sumiço que andei tomando nesses últimos dias. Por isso, o blogueiro aqui pede desculpas a todos vocês, amigas e amigos queridos. O que eu gostaria, na verdade, é de manter esse nosso contato diariamente, mas nem sempre consigo tempo, após o cansaço de um dia de trabalho e uma noite de estudos, para tentar escrever algo que possa ser interessante a vocês.

Para se ter uma idéia, estou longe das mixagens em festas, mesmo as de amigos, desde dezembro do ano passado; não faço uma redação ou revisão de texto há algum tempo e sequer escrevi algum artigo esse ano. Ver a família, os amigos e passear anda sendo coisa rara. Ando devendo participação mais intensa também na vida partidária. A saúde deu alguns sinais de fraqueza. Sinal de que é hora de parar com alguma coisa. Com o blog? Não consigo. Com o trabalho? Não posso. Com a namorada? De jeito nenhum. Restou a graduação, que por ser a segunda mesmo, pode ser concluída de maneira mais vagarosa. Portanto, fica de público anunciado que pegarei poucas matérias no semestre que vem, pelo meu bem e a bem do convívio familiar que acredito que todos precisam e devem ter. E, claro, para fomentar um pouquinho do ócio criativo também.

E nesta uma hora e meia de dia dos namorados, quero ver todos vocês amando, se não algum(a) namorado(a), que seja a Deus, a todos e a vocês mesmos. Não há sentimento mais puro e belo do que o amor, diria algum frasista clichê. Vou além, buscando uma definição: o amor é aquilo de mais bonito e que melhor pode conferir o aspecto concreto, ainda que não claramente palpável (por não se poder limitar), da palavra sentimento.