sábado, 13 de abril de 2013

Aumenta expectativa pelo edital do Banco Central

Desde o último dia 25 de março, quando o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou a realização de concurso para o Banco Central, tem crescido entre aqueles que estão se preparando para esse concorrido concurso público a expectativa pelo lançamento do edital.

Serão 400 vagas para o cargo de Analista, que costuma ser dividido por especialidades de atuação, contemplando áreas meio e finalísticas, com remuneração inicial próxima a R$ 13 mil. Para o nível médio de escolaridade, serão oferecidas 100 vagas no cargo de Técnico, cujo valor de remuneração inicial é de aproximadamente R$ 5 mil.

São excelentes oportunidades, seja para quem deseja atuar na regulação econômica e das instituições financeiras do País, seja para quem deseja atuar em áreas de gestão administrativa numa das mais organizadas estruturas do setor público.
Para quem prefere atuar na área jurídica, haverá 15 vagas a serem preenchidas para o cargo de Procurador, com remuneração próxima a R$ 15 mil, atraente para quem advoga na iniciativa privada ou exerce cargos administrativos no setor público.
O Banco tem até 25 de setembro de 2013 para lançar o edital, mas o movimento nos cursos preparatórios e no mercado de apostilas já é bastante intenso. Se você deseja se preparar, confira os editais do concurso realizado em 2009, organizado pela Cesgranrio, para os cargos de Analista  e Técnico do Banco Central.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

ENAP: Telessaúde em MG conquista o 1º lugar no 17º Concurso Inovação


26/3/13 - Do site da ENAP:
 
Iniciativa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Teleassistência em rede para regiões remotas: melhorando o acesso da população à Atenção Especializada em Saúde conquistou o 1º lugar no 17º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal. O anúncio foi feito nesta terça-feira (26), em cerimônia no auditório do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). O evento também contou com os lançamentos do livro contendo os relatos das iniciativas premiadas nesta edição e do 18º Concurso Inovação.

Na abertura da cerimônia, o Presidente da ENAP, Paulo Carvalho, afirmou que “o Prêmio incentiva a inovação na gestão em organizações do governo federal, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços públicos. Além disso, permite dar visibilidade aos resultados das inovações, possibilitando sua adoção por outras organizações”.

Na sequência, a representante do Comitê Julgador do Concurso, Enid Rocha, fez uma breve saudação destacando as ações do Comitê. “No processo de seleção, percebemos o quanto as experiências premiadas contribuem para a melhoria da gestão e para proporcionar melhores serviços aos cidadãos”, disse Enid, que também é Diretora de Comunicação e Pesquisa da ENAP.

Premiações

Para anunciar a classificação e a entrega dos prêmios, compuseram a mesa as seguintes autoridades: a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior; o Ministro da Educação, Aloísio Mercadante; o Ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência da República, Diogo Sant’ana; e o Presidente Paulo Carvalho. A Ministra Miriam Belchior fez um discurso com destaque para a importância do Concurso à gestão pública: “Essas experiências melhoram a vida do cidadão e das empresas que dependem dos serviços do governo federal. Por isso, acredito que esse Prêmio tem tudo a ver com a nossa perspectiva de gestão, pois não usa como referencial único a questão do corte de custos.”

A Ministra também discorreu sobre a Agenda de Ações para Modernização e Melhoria da Gestão Pública, lançada em 2012 e marcada, segundo, ela, por três eixos fundamentais: melhoria de serviços aos cidadãos e empresas; otimização dos gastos públicos; e melhoria da governança e da gestão de meios dos ministérios.. “Acredito que as iniciativas inscritas no Concurso trabalham com essa mesma lógica. Queremos multiplicar essas experiências”, declarou Miriam Belchior.

Quanto às premiações, a Telessaúde da UFMG conquistou uma visita técnica à Noruega. A iniciativa é considerada uma das maiores experiências de teleassistência sustentável no mundo, servindo de modelo para outras experiências similares no Brasil e na América Latina. Sua criação representa uma nova atividade econômica, gerando um novo campo de trabalho e uma nova área de pesquisa, tanto na saúde quanto na área de TI. Os resultados alcançados impactaram positivamente na melhoria do acesso da população a serviços especializados e na fixação de profissionais em localidades remotas.

Classificado em 2º lugar, o Projeto Visita Virtual e Videoconferência Judicial, do Ministério da Justiça, ganhou uma visita técnica à França. A iniciativa nasceu de uma parceria entre o Departamento Penitenciário Nacional e a Defensoria Pública da União (DPU). Relaciona-se ao direito de manutenção dos vínculos afetivos dos presidiários, possibilitando o contato deles com seus familiares e amigos; bem como à realização de audiências judiciais por videoconferência.

A Universidade Federal de Lavras (MG), com a sua experiência Eco Universidade: Plano Ambiental para uma universidade socioambientalmente correta, tirou a 3ª colocação no Prêmio. Um representante da iniciativa mineira recebeu o direito de realizar uma visita técnica à Alemanha. Também agraciado com uma visita técnica à França, o Projeto Porto Sem Papel, da Secretaria de Portos da Presidência da República, ficou na quarta posição.

A prática inovadora Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Cana-de-Açúcar, da Secretaria-Geral da Presidência da República, conquistou a 5ª colocação e o direito de ir a algum país da África ou da América Latina. O 6º lugar ficou com uma iniciativa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) – Sistema de emissão e controle de Autorização de Voo da Anac (Siavanac) –, cujo representante fará uma visita técnica à Nova Zelândia. O Termo de Ajuste Sanitário (TAS), do Ministério da Saúde, classificou-se na 7ª colocação e ganhou o direito de ir à França.

Completam a lista: Modelo de Gestão do Ambiente de TI Aplicado ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na 8ª posição; Almoxarifado Virtual: Uma proposta de sustentabilidade por contratação de Gerenciamento de Meios, na 9ª colocação; e Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse (Siconv). Um novo paradigma nas Transferências Voluntárias da União, na 10ª posição.

Além das visitas técnicas internacionais, foram ofertados aos vencedores vagas em cursos da ENAP, assinatura da Revista do Serviço Público, publicação dos relatos em livro, certificado e Selo Inovação (a ser utilizado pelas iniciativas premiadas em seus materiais de divulgação). Iniciativa da ENAP, em parceria com o MP, o Concurso conta com o apoio, para as premiações, das embaixadas da França, da Noruega e da Nova Zelândia; da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ); e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

O 17º Concurso Inovação obteve 74 inscrições válidas, distribuídas em sete áreas temáticas. Os relatos das 10 iniciativas vencedoras estarão disponíveis, na íntegra, no Banco de Soluções, no site do Concurso. Ao longo de 17 anos, o Prêmio tem cumprido seu objetivo de estimular a implementação de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal; de disseminá-las e de valorizar servidores públicos que atuam de forma criativa em suas atividades. Nesse período, foram 1.611 práticas inscritas e 321 premiadas.


Confira a classificação

Conheça as 10 iniciativas vencedoras do 17º Concurso Inovação 
 
(Fonte: www.enap.gov.br)
 

domingo, 7 de abril de 2013

Notícias de domingo

A edição do Correio Braziliense deste domingo (7/4) traz três matérias de interesse ao debate sobre a gestão pública, cujos links compartilho com vocês:

Dos R$ 72,6 bi liberados pela União em 2012, R$ 14,5 bi foram pelo ralo (reportagem sobre os 20 anos da Lei de Licitações)

Carência: rede pública não consegue formar quadros de professores (reportagem sobre as dificuldades que o ensino público enfrenta para formar, atrair e reter profissionais)

Seduzidos pelos salários da iniciativa privada, oficiais largam a farda (reportagem sobre a evasão recorde dos oficiais de nossas Forças Armadas)

A íntegra das matérias só está disponível na versão impressa.

Boa leitura e um ótimo domingo!

Urbanidade no Trânsito

Há tempos os brasilienses têm notado o aumento da falta de urbanidade no trânsito do Distrito Federal. É cada vez mais comum nos depararmos com pessoas "tesourando" outros carros, passando por sinais vermelhos, desrespeitando a preferência em rotatórias, fazendo conversões proibidas e acelerando quando vêem alguém acionar a seta, não deixando que entrem em "sua" faixa.
 
Não acredito que isso seja reflexo apenas do estresse da vida moderna. Nem de falta de conhecimento das regras de trânsito. Acredito que dois fatores contribuem de forma preponderante para esse fenômeno negativo: o primeiro é a sensação de "terra sem lei" que há tempos se abate sobre o brasiliense, que se vê sem "síndico", a cidade sem cuidado, a segurança insuficiente, a saúde - pública e particular - pouco atenciosa e sem recursos. 
 
"Se não há saúde, não há segurança, não há zelo pelo patrimônio da cidade, quem irá me penalizar por essa 'pequena' infração?" - pensa o motorista, que vê na defesa do seu tempo, do seu carrro, da "sua" faixa, motivo de esquecer de quaisquer outros princípios caros ao convívio em sociedade.
 
O segundo fato é a falta de um espírito de coletividade mais arraigado no brasiliense, extremamente dependente do automóvel - e dentro dele isolado em boa parte do dia -, que contribui para esse sentimento de maior individualismo quando na condução dos veículos.
 
O problema do trânsito no Distrito Federal é um dos mais complexos que a unidade federativa enfrenta, porque decorre da necessidade de uma total reformulação do transporte e do conceito de mobilidade urbana tradicionalmente desenvolvido por aqui.
 
Ao longo desses 53 anos, nos acostumamos ao carro e dele nos tornamos reféns. Essa dependência excessiva gera gargalos nas nossas vias que, apesar de mais engarradas, continuam permitindo o desenvolvimento de alta velocidade. E parece que ainda não aprendemos a lidar adequadamente com isso.
 
Andar mais devagar, desenvolver um espírito de maior cordialidade, reduzir a velocidade para permitir que o outro carro mude de faixa... mudanças de atitude que precisam ser internalizadas pela parcela dos brasilienses que ainda não o fez, e que só podem ser efetivadas por meio de muita conscientização e algum reforço na fiscalização.