segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Senador defende efetividade do serviço público

Caríssimos, muito bom dia! Registro aqui, tardiamente, pronunciamento do Senador Valter Pereira (PMDB-MS), que tomei conhecimento por meio de matéria da Agência Senado datada de 10 de novembro de 2008.

No discurso, o Senador defendeu a formulação de uma política de pessoal para o serviço público. O Senador usou como base dados de pesquisa promovida pela UnB junto a funcionários da administração pública, que demonstrariam, de acordo com os percentuais mencionados pelo Senador, considerável quantidade de servidores que confessaram acreditar na falta de foco da categoria no interesse público (26,7% dos servidores entrevistados).

De acordo com o Senador, a admissão ao serviço público impõe um requisito que teoricamente corresponderia a um "selo de qualidade", que é o concurso público, mas apenas esta exigência não estaria sendo suficiente para dotar o país de bons servidores. O senador afirmou que os governantes precisam ter em mente o compromisso com os resultados do serviço público, além de investir no aprimoramento dos quadros existentes.

- É equívoco imaginar que o concurso é suficiente. Os governantes imaginam que cumprem a lei no momento em que fazem o concurso, e entregam o servidor à própria sorte, sem atualização e motivação para o trabalho. Espero que o governo aproveite os dados da pesquisa para iniciar uma discussão. O serviço não tem dado a presteza que a sociedade espera - concluiu o Senador.

Considero muito oportuna a abordagem do Senador Valter Pereira, que vem ao encontro do que tratamos em nosso blog. O concurso público é uma ferramenta excepcional para garantir a qualidade dos servidores que ingressam nos quadros do serviço público, e sempre defenderei a sua realização. No entanto, por se fazer merecedor de ingressar no serviço público por méritos próprios, muitas vezes o servidor, logo após a admissão, se considera "dono" do cargo, sem se preocupar com o real interesse público que deve defender e com os padrões de qualidade aos quais deve atender. Algumas vezes por falta de interesse próprio, outras por falta de interesse do órgão em oferecer oportunidades de aperfeiçoamento e pela ausência de uma política clara quanto à atribuição e divisão de tarefas e funções, ou um controle mais aprimorado do serviço prestado e dos padrões em que se presta tal serviço à população.

Este blog se coloca à disposição desde já para contribuir com esse debate.

* Esta postagem utilizou informações da Agência Senado.

Um comentário:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Complicado!
Mas gostei desta postagem.
beijos