quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Saúde!

Caríssimos, venho aqui escrever para vocês sobre um assunto que sempre me preocupou e volta e meia é motivo do registro da minha indignação por aqui: o atendimento na saúde. Ouvir notícias sobre a insuficiência de hospitais públicos para atender a população não é novidade. Porém, a rede privada, em que pese estar sempre investindo em reformas para tornar seus prédios mais imponentes, começa a dar sinais de que não modernizou o principal: o seu sistema de atendimento em si. Em boa parte dos hospitais da rede particular que eu freqüento, há filas e demora para atendimento. Muitas vezes, um número pequeno de médicos plantonistas tem que se desdobrar nos mais diversos casos que surgem, e os pacientes acabam recebendo um serviço aquém do desejável, seja por parte daquele profissional que o atende - ainda que dedicado - seja por parte do hospital.
Temos que lembrar que o cidadão que vai ao hospital geralmente está com a sensibilidade afetada, sentindo dor, ou, no mínimo, preocupação. Ser "jogado" do consultório da emergência para a realização de exames ou para uma internação não é algo fácil de assimilar por quem recebe a indicação: "é só seguir ali em frente, virar 3 corredores, pegar o elevador, subir até o segundo andar e pegar uma senha na sala à esquerda". A sensação do paciente é de estar abandonado à própria sorte. Creio que não custaria muito para os imponentes hospitais que temos na nossa cidade a contratação de equipe com 3 ou 4 funcionários para prestarem um serviço de acompanhamento às pessoas que chegam ao hospital, desde a consulta com o médico até a liberação ou internação.
A bandeira da humanização da saúde foi uma das propostas de candidato a deputado distrital que apoiei nas últimas eleições e, sem dúvida, foi um dos principais aspectos que me levou a apoiá-lo. Tomo a liberdade, aqui, de me apropriar da idéia mais genérica da humanização, para conduzi-la do plano mais geral para o plano propositivo direto, como essa simples sugestão que acabei de descrever no parágrafo anterior. É mais ou menos o que poderia fazer essa equipe de funcionários: conduzir o que está em aberto (o anseio, a preocupação), por meio de um caminho mais simples, até uma solução eficaz.

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